segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A grandeza de Deus num frágil corpo humano




"Jesus viveu entre homens, não como Deus, mas restringindo-se a todas as limitações do corpo humano" “esvaziando-se” de seus interesses, sua glória e majestade, e tomando a forma de um servo humilde.

Paulo fala desta humanidade em Fl 2:5-8:

Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.

Cada detalhe de seu nascimento e infância é livremente escolhido. As circunstâncias de seu nascimento não são acidentais ou casuais. Ele nasce em manjedoura. Ele vive num determinado lugar da história, numa cidade da Palestina, num tempo estabelecido previamente. Nenhum de nós poderia optar pelo pai e mãe, lugar de nascimento, cidade e país de origem, raça, classe social. Jesus, contudo, decide nascer na pequena vila de Belém, de uma família modesta, num período histórico desvantajoso especialmente se comparado com todas as facilidades de saneamento, tecnologia e conhecimento científico que temos nos dias de hoje.

Suas prioridades não eram os bens materiais, dinheiro, casa e internet. Seu tempo de espera, antes de lançar publicamente seu ministério aos trinta anos de idade, foi tempo de avaliar o comum, viver o habitual, cuidar das simples tarefas do lar e negócios familiares. Tempo de conhecer os vizinhos, fazer amigos, brincar nos parquinhos, subir nas árvores, etc. Jesus inicia seu ministério pregando as boas-novas do Reino como pregador itinerante. Ele sempre busca encontrar a “ovelha perdida” dentro do coração do aflito, do desanimado, do desencorajado, ou do enfermo. Ele mostra a profundidade do seu compromisso encarnacional com a humanidade ao identificar-se com suas condições humanas, sentindo suas falhas e fraquezas, tornando-se uma pessoa como outra qualquer e capacitando seus discípulos na realização da mesma missão.[1] (2Co 5:21).

Como aquela história do homem que transforma-se em formiga para se comunicar com as formiguinhas no fundo do quintal, Jesus aceitou as limitações dasleis naturais estabelecidas em sua própria criação para que pudesse reconciliar o mundo e restaurar seu relacionamento com todos.

A maravilhosa disposição de Deus para comunicar sua glória através do frágil corpo humano é a instância mais espetacular de identificação cultural na história da humanidade.

Enfrentamos o desafio de comunicar o evangelho dentro da realidade urbana caracterizada pela violência generalizada, pela péssima distribuição de rendas entre classes sociais, pela miséria infantil e negra, pela cultura da impunidade que aumenta o sentimento de injustiça social, pelo sensualismo e individualismo e pela superficialidade espiritual.

Como podemos obedecer a Jesus? Como encontrar as pessoas em meio a suas situações concretas? Como podemos nos relacionar melhor com as pessoas, inserindo-nos em seu contexto, compreendendo suas circunstâncias e entendendo suas fraquezas e inseguranças com o mesmo sentimento de graça que havia em Jesus?

Jesus nos preparou para essa missão encarnacional. Ele não deixa simples receitas, fórmulas ou métodos aos seus discípulos. Ele mesmo é o modelo de identificação total que precisamos seguir e obedecer. Jesus mergulha a si mesmo na cosmovisão da época. Ele cresce e vive como judeu, assimila a cultura do oriente médio, conhece seus valores, estuda sua Tora, compreende suas crenças, engaja-se em diversos assuntos relevantes à maior parte das pessoas. Jesus identifica seu ministério com as palavras de Isaías 61: 1 e 2:

O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;
Jesus demonstra como devemos traduzir a mensagem do evangelho em relacionamentos amorosos e ações sociais que reflitam a atitude de serviço e diaconia, santificação e comunhão. Todo e qualquer estilo de liderança deve atrair a atenção unicamente para Jesus, nunca para si mesmo.

D.T. Niles faz muito bem em nos lembrar que a igreja é como um mendigo que conta para outro mendigo:

“Eu sei onde tem comida!”

Créditos para:
Luciano Jamarillo CÁRDENAS. Boletim Teológico/FTL-Brasil, p. 11.
Citado em John STOTT. The Contemporary Christian, p. 357.
Darrell L. GUDER. Ser Testigos de Jesucristo, p. 46.


Publicado Qua, 17 de Outubro de 2012 10:39 Rubens Muzi

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Como ser realmente feliz?

Como ser realmente feliz?
A  melhor decisão da vida!

A melhor e a mais importante decisão que fazemos na vida é a de aceitar ao Senhor Jesus Cristo como nosso Único e Suficiente Salvador pessoal. Mas se, na sequência, não houver também completa vitória sobre o pecado, o nervosismo, o ego, os vícios,  o estopim curto e outros defeitos de caráter  e se a gente continuar sob o domínio deles, a triste realidade é que o inimigo ainda estaria nos controlando parcialmente. Apenas teria mudado de mão  Antes da conversão  nos controlava com a  mão direita e após, com a mão esquerda. Mas continuaria no controle. Não  nos  seria possível dar uma basta nisso,  vencer o mal, libertar-nos do domínio do inimigo?  (Licoes de Fé -  Aloizio T. Jones) citado - Fonte:   Zanela, Olvide -  Como ser realmente  feliz - 3..ed. Medianeira, PR - 2007 

Joa 8:12Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.

O que devo fazer?

Fonte:  http://www.apaz.com.br/mensagens/que_fazer.html  

“O que devo fazer? Não aguento mais!” Há algum tempo, a representante da fundação suíça Pro Juventude disse em um programa de rádio que essa questão é uma das que mais preocupa os jovens.

A pergunta “O que devo fazer?” é tão antiga quanto o próprio pensamento. O famoso filósofo Immanuel Kant já apresentava questionamentos semelhantes por volta de 1770: “O que posso saber? O que devo fazer? O que posso esperar? O que é o homem?”[1]

O homem pode procurar em muitos lugares, mas não terminará sua busca enquanto não recorrer à Bíblia. Só ela pode nos dar uma resposta conclusiva sobre o que devemos fazer e para quê existimos.

Certa vez perguntou-se ao Senhor Jesus: “Que faremos para realizar as obras de Deus?” (Jo 6.28), ao que Ele respondeu: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado” (v.29).

A maior desgraça do ser humano é não crer em Jesus. Não há negligência maior! Em comparação, todas as outras experiências negativas são meros grãozinhos de areia.

Quem está caído num buraco escuro estará disposto a fazer qualquer coisa para sair dele.

Mesmo ao enfrentar males menores nos dispomos a enfrentar riscos maiores apenas para melhorar nossa reputação. Mas a solução do problema original de nossa vida é a fé em Jesus Cristo.

No dia de Pentecostes os judeus perceberam que não estavam realmente bem, apesar de seguirem todos os preceitos da lei.
Devido à pregação cristocêntrica de Pedro aconteceu o seguinte: “Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?” (At 2.37).
A resposta de Pedro foi a única correta: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (v.38).
O resultado não deixou de aparecer: “Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas” (v.41).

Saulo de Tarso era um homem que odiava Jesus e Sua Igreja de todo o seu coração. Transtornado pela ira, ele fazia de tudo para destruir a Igreja dos cristãos.
Mas um dia o Senhor o encontrou. Vencido por esse acontecimento sobrenatural, Saulo fez a pergunta decisiva: “Senhor, que queres que faça?” (At 9.6, RC). O Senhor perdoou os pecados de Saulo e escolheu-o como apóstolo das nações. Além disso, ele recebeu um novo nome: Paulo.

O carcereiro de Filipos tinha a tarefa de vigiar dois prisioneiros com especial cuidado: o apóstolo Paulo e seu companheiro Silas. Esse guarda durão estava acostumado a muitas coisas. Ele cumpria sua tarefa seguindo regras rígidas, mas isso não lhe trazia satisfação. Ele teve tempo para observar Paulo e Silas.
Assim, percebeu que eles não se queixavam da sua desgraça, mas começaram a cantar, sim, a louvar a Deus.
De repente um terremoto abalou a prisão, de forma que as portas se abriram e as cadeias de todos os prisioneiros se romperam (At 16.26).
O carcereiro acordou do seu sono, percebeu sua situação comprometedora e quis matar-se com sua espada (v.27).
Talvez ele já estivesse questionando sua vida há muito tempo, sentindo-se frustrado por aquilo que havia dentro e em volta dele. Paulo percebeu isso e consolou-o.
Depois disso o homem fez a pergunta decisiva: “Senhores, que devo fazer para que seja salvo?” (At 16.30).
Paulo respondeu sem hesitar: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (v.31).
A fé nessa mensagem revolucionou a vida do carcereiro – ele tornou-se um novo homem no mais verdadeiro sentido da palavra: “Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. 
A seguir, foi ele batizado, e todos os seus. Então, levando-os para a sua própria casa, lhes pôs a mesa; e, com todos os seus, manifestava grande alegria, por terem crido em Deus” (v. 33-34).
Vamos analisar com mais atenção as perguntas do filósofo Immanuel Kant, mencionadas no início:

O que posso saber?

Você pode saber que Jesus é a esperança para a vida de todos. Para Ele não há casos perdidos.
Você também pode saber que Ele tem poder para perdoar os pecados e dar não somente vida nova, mas vida eterna.
Você pode saber que Jesus oferece um tipo de segurança que não acaba amanhã nem depois de amanhã.
A vida espiritual do apóstolo Paulo começou com a pergunta: “Quem és tu, Senhor?... Senhor, que queres que faça?” (At 9.5-6).
Pouco antes de sua morte, já idoso, ele pôde testemunhar: “...porque sei em quem tenho crido...” (2 Tm 1.12).


O que devo fazer?

Os exemplos citados anteriormente mostram que é preciso decidir-se por Jesus, pois “a obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado” (Jo 6.29).
As pessoas que tinham escutado a pregação de Pedro no Pentecostes aceitaram a Palavra de Deus de boa vontade.
O carcereiro de Filipos ficou feliz por ter se tornado crente junto com toda a sua casa – esse foi um ato de decisão consciente. Ele se colocou à disposição do Senhor.
O que você deve fazer? Aceite o convite de Deus feito por meio do Seu profeta: “Buscai-me e vivei” (Am 5.4).

O que posso esperar?

Quem realmente procura Deus vai encontrá-lO, obterá perdão dos pecados e viverá!
Tal pessoa pode ter a esperança de que o Senhor nunca mais a abandonará e a conduzirá até a eternidade. Em Jesus, os fardos são aliviados, a esperança nasce, orações são atendidas e as dificuldades existentes são transpostas. Não dependemos mais de nós mesmos: Jesus está conosco!

O que é o homem?

Sem Jesus ele é uma vítima indefesa de Satanás e do pecado. Mas com e por meio de Jesus o homem ganha uma nova posição: ele se torna filho de Deus, co-herdeiro de Jesus e, assim, herdeiro do Pai celeste. Então vale o seguinte: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Co 5.17). (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Portanto, meus amados, fugi da idolatria

Deuteronômio
15:23 Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.
2 Reis
21:11 Porquanto Manassés, rei de Judá, fez estas abominações, fazendo pior do que tudo quanto fizeram os amorreus, que foram antes dele, e até também a Judá fez pecar com os seus ídolos;
2 Crônicas
 
Ezequiel
23:49 O castigo da vossa perversidade eles farão recair sobre vós, e levareis os pecados dos vossos ídolos; e sabereis que eu sou o Senhor DEUS.
Oséias
9:10 Achei a Israel como uvas no deserto, vi a vossos pais como a fruta temporã da figueira no seu princípio; mas eles foram para Baal-Peor, e se consagraram a essa vergonha, e se tornaram abomináveis como aquilo que amaram.
Jonas
2:8 Os que observam as falsas vaidades deixam a sua misericórdia.
Atos dos Apóstolos
17:16 ¶ E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria.
1 Coríntios
10:14 Portanto, meus amados, fugi da idolatria.
Gálatas
5:20 Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
Colossenses
3:5 ¶ Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria;
1 Pedro
 
Apocalipse
2:20 Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria.
Apocalipse
2:14 Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem.
 
2 Reis
21:11 Porquanto Manassés, rei de Judá, fez estas abominações, fazendo pior do que tudo quanto fizeram os amorreus, que foram antes dele, e até também a Judá fez pecar com os seus ídolos;
2 Crônicas
21:11 Ele também fez altos nos montes de Judá; e fez com que se corrompessem os moradores de Jerusalém, e até a Judá impeliu a isso.
2 Crônicas
21:13 Mas andaste no caminho dos reis de Israel, e fizeste prostituir a Judá e aos moradores de Jerusalém, segundo a prostituição da casa de Acabe, e também mataste a teus irmãos da casa de teu pai, melhores do que tu;
Ezequiel
23:49 O castigo da vossa perversidade eles farão recair sobre vós, e levareis os pecados dos vossos ídolos; e sabereis que eu sou o Senhor DEUS.
Oséias
9:10 Achei a Israel como uvas no deserto, vi a vossos pais como a fruta temporã da figueira no seu princípio; mas eles foram para Baal-Peor, e se consagraram a essa vergonha, e se tornaram abomináveis como aquilo que amaram.
Atos dos Apóstolos
17:16 ¶ E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria.
 
Colossenses
3:5 ¶ Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria;
1 Pedro
4:3 Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias;
Apocalipse
2:14 Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem de coisas sacrificadas a idolos.
 
 
O que é IDOLATRIA segundo o dicionário da língua portuguesa e segundo a Bíblia

A Bíblia condena a idolatria, mas o que seria IDOLATRIA à luz do dicionário e da Palavra de Deus:

Segundo o dicionário da língua portuguesa, IDOLATRAR significa

- Venerar
- Prestar culto e adorar ídolos (de gesso, pau, pedra, madeira, etc); prostrar-se diante de ídolo.
- Adorar, dirigindo cânticos em louvor a ídolos (de gesso, pau, pedra, madeira, etc).
- Amar excessivamente um ídolo ou objeto (de gesso, pau, pedra, madeira, etc).

Segundo o Dicionário da língua portuguesa, ÍDOLO significa

- Figura que representa uma divindade ou que é objeto de culto
- Figura ou pessoa a quem se tributa grande respeito, paixão, veneração ou amor.

Segundo a Bíblia, tudo o que os homens colocam diante de si, como objeto de fé, Veneração, adoração, culto, confiança, etc... Em vez de confiar e depender unicamente de Deus em Cristo, isto é praticar a idolatria

E nenhum dos APÓSTOLOS DE JESUS e na história dos ATOS dos Apóstolos, ou na Bíblia toda, nós vemos tal prática ou constume pagão.